Reflexão profunda sobre o livre-arbítrio, o conflito interior descrito em Romanos 7:15-21 e o poder das nossas escolhas diárias. Hoje é tudo o que temos.
Por Thiago de Lacerda Ferreira
Uma verdade dita é uma verdade dita, independentemente de onde venha ou de quem a tenha pronunciado. A verdade sempre será a verdade.
Discordem os calvinistas de plantão, mas a cada novo dia nos é concedida a dádiva de escolher.
E você? O que escolhe para a sua vida, para a eternidade?
Entre o querer e o não querer, entre o pecado e o sacrifício, existe a escolha do querer.
O que você escolhe?
"Porque o que faço não aprovo; pois o que quero, isso não faço, mas o que aborreço, isso faço.
E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.
De maneira que, agora, já não sou eu quem faz isto, mas o pecado que habita em mim.
Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; pois o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.
Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço.
Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem faz, mas o pecado que habita em mim.
Acho, então, esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo."
Romanos 7:15-21
O Conflito Interior e a Responsabilidade Pessoal
Vivemos entre a vida e a morte todos os dias. E diante desse dilema milenar, escolher é uma ação individual — por mais que pareça algo coletivo, a decisão será sempre pessoal.
Queremos fazer o bem, mas tantas vezes acabamos nos rendendo ao mal. Ainda assim, a graça é abundante em nossas vidas, para que possamos andar em novidade de vida, livres das tentações e do erro.
Mas atenção: uma vez feita a escolha, não há culpados. Nem Deus, nem o diabo.
Nesse ponto, tudo o que se encontra são justificativas.
E ao lado delas, um espelho.
Hoje é o que há
Hoje, você pode escolher.
Hoje — somente hoje.
Hoje é o que há.
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